quinta-feira, 1 de maio de 2014

Tenho-me sentido um pouco perdida ultimamente. As certezas são nenhumas, e a única vontade é que a vida corra como tiver que ser, sem pensar muito.
O teu apoio é fundamental. Tu estás sempre cá, mesmo que estejas acolá ou ali.
Crescemos juntos, tu amadureceste comigo, e a vida deu uma volta enorme! Mas nós estamos iguais. Mentira... Mais unidos talvez. Cada vez mais, arriscaria-me a dizer.
Parece que estamos parados a ver a vida a passar à nossa frente, não porque não façamos nada com ela, mas porque ela passa e nós estamos sempre os mesmos, no ombro um do outro. Faço-me entender? É como se o nosso mundo fosse uma coisa, e o mundo lá fora, outra, distinta.
E hoje, ao ver-te sair de madrugada pela primeira vez, porque a responsabilidade assim o exige de agora em diante, deu-me um aperto no peito. Parece que não era suposto eu deixar-te ir, parece que me apetecia ir contigo, porque queria poder acompanhar-te para todo o lado e dar-te a força de que precisas a cada segundo! Porque o teu lugar àquela hora era ao pé de mim. Mas disse bem: era. O tempo não pára, e nós já não somos aquele rapaz e aquela rapariga que se encontravam nos intervalos das aulas e que ao fim do dia tinham sempre tempo.
Hoje eu senti o peso do tempo que já passou por nós, mas mais importante, senti que nós não sentimos esse tempo, porque estamos igual ao que sempre fomos, independentemente do resto.
O teu amor é o que de mais constante e certo eu tenho na minha vida, esta vida que se revela tão traiçoeira e bonita ao mesmo tempo.
És o meu príncipe... Sei que ao teu lado tudo vai parecer sempre mais fácil!

quinta-feira, 27 de março de 2014

Não têm sido tempos fáceis, a chuva não dá alento, o frio não aconchega, o tempo corre e o futuro teima em não chegar.
Até este meu vício da escrita apaziguou com tamanha desmotivação.
Tem-se tornado muito difícil ser-se alegre num mundo tão triste, ser-se condescendente num mundo tão desigual. Uns com tanto, outros com tão pouco. A desilusão é tamanha que, por vezes, é difícil falar, ter forças para andar, ter força de vontade para abrir os olhos pela manhã, ter motivos para sorrir.
A única coisa que realmente vale a pena são as pessoas. Aquelas que acreditam em nós, que se preocupam connosco, mas que essencialmente, nos amam.
Eu agarro-me a um príncipe. Sim, o meu.
Ele, a razão de ser deste blog, é que me dá a força que necessito.
Às vezes sinto tanto a tua falta que sufoco! O teu abraço dá-me a maior sensação de segurança. Quando não estou contigo sinto-me vazia. Enches-me de amor, e quando estou contigo parece que isso basta e que não preciso de mais nada. E de facto não. Porque uma vida sem amor, que valor tem?
O problema é que há tanta coisa que influencia a nossa vida...mas tu estiveste e estás sempre comigo. Acreditas em mim como nunca ninguém o havia demonstrado. És único!
E és a minha única razão de sorrir.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014


Sinto-me tão vazia e tão completa ao mesmo tempo. Esta vida é mesmo contraditória, traiçoeira.
Podemos ter mil e uma razões para estar bem, felizes...mas logo vem uma outra que nos entristece.
Mas há quem só me dê alegrias, e me faça esquecer as tristezas! É óptimo ter o perfeito entre dois mundos. É óptimo ter alguém que nos diga 'Tem calma.', 'Tudo se vai resolver.'. Não só todos os dias, mas a todo o minuto!
Tu és o melhor do meu mundo, porque junto a ti não há tristezas, porque tu sabes o que fazer para me fazer esquecer, e mimas-me...tanto!
É tão bom saber o que é o amor. Sou tão sortuda. Sou mesmo. E gosto de ti com uma intensidade que não consigo explicar! Talvez por isso as palavras me faltem ultimamente. Porque és tão cheio de sentimento, que me vicias nele. Sei que sem ti não era metade do que sou, e devo-te isso. E gosto tanto de ti, mas tanto! É isto. Eu gosto de ti, de verdade... Dava-te o mundo!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014


E pronto, o novo ano já está a passar. A correr. Correr... Aquilo que o tempo tão bem sabe fazer!
É incrível a velocidade com que os anos passam e nos deixam despercebidos daquilo que se vai deixando para trás. São tantos os momentos, as ocasiões, os sentimentos, as amizades, que deixam tanta saudade. Sim, saudade, essa palavra que pode ser tão doce mas tão cruel ao mesmo tempo.
Com um novo ano presente, é sempre hora de reflectir e relembrar. Mas o maior e mais importante desejo que peço sempre, é ser feliz. Porque ser feliz engloba tudo, 'tudo' esse que não é igual para todos, e porque na maioria das vezes ter tudo não é sinónimo de felicidade. Por isso o que peço sempre é que eu tenha a capacidade de ver felicidade nas pequenas coisas.
E sim, eu começo o ano feliz, preenchida, completa por uma cara-metade que me trouxe o destino, e creio não poder ser mais feliz!

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Tenho saudades.
Saudades de quando, por esta altura, andava numa azáfama com as aulas, os trabalhos, as frequências, os horários, o ter de apanhar autocarros e mais camionetas, o ter de arranjar tempo para estudar, ajudar em casa e tempo para mim ao mesmo tempo.
Olho pelo canto da janela e vejo o tempo cinzento lá fora, mas só me apetecia voltar atrás e, mesmo com o tempo pouco sorridente, sair de casa e ir para as aulas, estar com pessoas todos os dias e partilhar o quotidiano com tantas outras.
Tenho saudades até dos professores mais chatos, das situações mais stressantes ou das pessoas mais fatigantes. Mas tenho mesmo saudades dos bons momentos, das folhas inteiras de conversas a meio das aulas, do convívio, dos trabalhos de grupo, dos cafés daquela máquina, das mesas daquele bar e até do silêncio daquela biblioteca.
E quando acabavam as aulas? Podia estar a chover 'a potes', mas eu logo corria para o Centro Comercial, mesmo que sem chapéu, porque sabia que ao chegar lá dentro, tu ias estar à minha espera com um sorriso quente. E aí eu perdia a noção se estava a chover ou a fazer sol. Porque era tão boa a sensação de chegar ao fim do dia e ter a tua companhia, o teu conforto, o teu 'ouvir-me'. Apanhávamos um autocarro dali para a outra paragem, e depois surgia o dilema 'Vamos a que horas?', 'Decide tu', 'Não, decide tu'. E o que um decidia, para o outro estava sempre bem. Se não nos apetecesse ir para casa, apanhávamos a última camioneta. Se até tivéssemos coisas para fazer, pedíamos desculpa mutuamente e iamos mais cedo. Mas eram dias recheados, sem dúvida.
Dias que agora são bem mais vazios e sem certezas. E, por isso, morro de saudades da sensação de entrar naquele Centro Comercial ao fim do dia.
É duro ver o tempo a passar. É duro não poder voltar a viver nada do que já passou.
Hoje apoderou-se de mim uma nostalgia.

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